Vamos falar sobre 200inove, realmente está sendo um ano bem diferente, como diz Márcio Libar tem momentos de colheita e de plantio, este período está sendo de plantio.
Mesmo não sendo a minha praia a Produção Cultural, tenho me aventurado a fazer alguns projetos e a tentar alguns prêmios, afinal, tenho aprendido que este é um dos caminhos para se tentar fazer Arte no país.
Para quem é terapeuta e atravessou obstáculos que distanciaram por hora, meses e quase anodo ofício e que foram superados, através, de um novo ofício jamais pretendido ou imaginado que é o do Palhaço, traduzindo:recuperei meu consultório trabalhando como Palhaça, fazer projeto tem sido mais fácil...porém não menos desgastante.
Estamos no aporte do Prêmio Carequinha de Circo 2009 e concorrendo a partir de amanhã ao Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2009.
Começaremos a oferecer nosso espetáculo "Los Pixains" para ser apreciado no mês da Consciência Negra, espero que comprem, porque ano passado doamos para Secretária de Educação e Cultura de Nova Friburgo....rs,rs,rs...nesta terra é artista quem doa....doa a quem doer..essa é a dura realidade...tudo em nome da Arte...e para que os jovens e crianças tenham acesso a este conteúdo.....
No mais...para não perder o hábito e para nos renovar e nos fortalecer...os shows de rua continuam, Festa de Lumiar......Praça de Lumiar......Festa do Folclore.....ah!!! andando para trás no início do ano..participamos do carnaval de Duas Barras e Monerat.....e este final de semana de Sete de setembro....apresentaremos a pedidos o nosso espetáculo "Alma do Ronald" no Espaço Cultural São Pedro da Serra.....5/9 às 17 horas.......
Bem..vamos torcer que os resultados estão aí..caso não seja dessa vez..quem sabe em 200dessa vez vai!!!
Essa foi péssima!!!!!Ah!Ah!Ah!......
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Terapeuta e Palhaço têm em si o mesmo objetivo.
Palhaço e Terapeuta têm em seus ofícios um mesmo objetivo.
Aqui quem vos fala é Ana Mazzei, para muitos a Palhaça Maizzena e para poucos a Terapeuta Oriental.
Qual será a ligação entre uma e outra?
Qual é a relação entre um ofício e o outro?
São estas questões que me fizeram estar aqui escrevendo.
Sou Terapeuta Oriental com formação acadêmica em Magistério e Psicologia e especialista em Medicina Chinesa e Indiana há 16 anos, tendo feito várias formações nas mais conceituadas instituições de Medicina Chinesa e Indiana, no Rio de Janeiro. Tive a oportunidade de trabalhar em hospitais públicos, dar aulas e atender durante este tempo nos meus consultórios particulares, inclusive, hoje, em Lumiar.
Da mesma forma, Sou Palhaça e artista de rua (entre outras habilidades referentes a este ofício que não vem ao caso agora) fiz também várias formações nesta Arte, afinal Ser Palhaça requer muito estudo, muita dedicação, muito investimento, tanto financeiro quanto emocional.
Tive a oportunidade de aprender com grandes mestres nacionais e internacionais a Arte do Ser Palhaço.
Estudei este ofício e observei Mestres Palhaços como: Leo Bassi, Leris Colombaioni, Pepe Nuñes, Márcio Libar, João Carlos Artigos, Ricardo Pucceti, Chacovachi e podendo assistir e conviver com muitos outros, em eventos como “Anjos do Picadeiro”, que reúne Palhaços do mundo todo.
O que mais acho interessante abordar é que tanto o Terapeuta quanto o Palhaço têm em si a mesma semente: trabalhar com a verdade acima de tudo.
A Verdade não é absoluta, mas é pessoal e intransferível.
A busca terapêutica é por uma melhor aceitação do indivíduo por ele mesmo, para que, a partir desta conquista, se fortaleça e consiga não ser massacrado e achatado por uma sociedade que o rotula e o frustra a cada instante.
E o Palhaço o que é? Não é somente ladrão de mulher.
É outro caminho para o mesmo propósito. Ele se aceita como o grande perdedor, ele tem no erro seu maior instrumento de aceitação.
O público espera o tropeço, a torta na cara, o ridículo do Palhaço para rir. É por esta condição que consegue o carinho, respeito e admiração.
Neste momento todos se identificam com a sua derrota com a sua perda.
A CONDIÇÃO É PERDER.
Pensemos bem, nascemos, ganhamos a vida, já sabendo que vamos morrer em algum momento, que nem nós mesmos sabemos quando será, de que forma será. Em alguns casos até recebemos um aviso prévio, mas, de fato, não sabemos de nada.
O que interessa é que tudo somente terá sentido, se acreditarmos no que somos, para que somos e porque somos.
Essa é a verdade que nos conduzirá.
Sei que pode ser uma utopia, mas viver no mundo ao contrário onde quem sabe o Palhaço poderá ser o Super Herói do Século XXI, como diz Márcio Libar, nos faz pensar neste arquétipo como uma forma de assumirmos nossos erros, nossas fragilidades, nossas fraquezas e de encontrarmos nas nossas sombras nossa fortaleza e tentarmos construir uma sociedade mais humana onde se for ruim para um será ruim para todos.
Hoje, reconheço nos meus dois ofícios a possibilidade da desconstrução das máscaras sociais, que dará ao Ser Humano a liberdade verdadeira de, simplesmente, poder SER.
Ana Maizzena
Lumiar, 03 de setembro de 2009.
Aqui quem vos fala é Ana Mazzei, para muitos a Palhaça Maizzena e para poucos a Terapeuta Oriental.
Qual será a ligação entre uma e outra?
Qual é a relação entre um ofício e o outro?
São estas questões que me fizeram estar aqui escrevendo.
Sou Terapeuta Oriental com formação acadêmica em Magistério e Psicologia e especialista em Medicina Chinesa e Indiana há 16 anos, tendo feito várias formações nas mais conceituadas instituições de Medicina Chinesa e Indiana, no Rio de Janeiro. Tive a oportunidade de trabalhar em hospitais públicos, dar aulas e atender durante este tempo nos meus consultórios particulares, inclusive, hoje, em Lumiar.
Da mesma forma, Sou Palhaça e artista de rua (entre outras habilidades referentes a este ofício que não vem ao caso agora) fiz também várias formações nesta Arte, afinal Ser Palhaça requer muito estudo, muita dedicação, muito investimento, tanto financeiro quanto emocional.
Tive a oportunidade de aprender com grandes mestres nacionais e internacionais a Arte do Ser Palhaço.
Estudei este ofício e observei Mestres Palhaços como: Leo Bassi, Leris Colombaioni, Pepe Nuñes, Márcio Libar, João Carlos Artigos, Ricardo Pucceti, Chacovachi e podendo assistir e conviver com muitos outros, em eventos como “Anjos do Picadeiro”, que reúne Palhaços do mundo todo.
O que mais acho interessante abordar é que tanto o Terapeuta quanto o Palhaço têm em si a mesma semente: trabalhar com a verdade acima de tudo.
A Verdade não é absoluta, mas é pessoal e intransferível.
A busca terapêutica é por uma melhor aceitação do indivíduo por ele mesmo, para que, a partir desta conquista, se fortaleça e consiga não ser massacrado e achatado por uma sociedade que o rotula e o frustra a cada instante.
E o Palhaço o que é? Não é somente ladrão de mulher.
É outro caminho para o mesmo propósito. Ele se aceita como o grande perdedor, ele tem no erro seu maior instrumento de aceitação.
O público espera o tropeço, a torta na cara, o ridículo do Palhaço para rir. É por esta condição que consegue o carinho, respeito e admiração.
Neste momento todos se identificam com a sua derrota com a sua perda.
A CONDIÇÃO É PERDER.
Pensemos bem, nascemos, ganhamos a vida, já sabendo que vamos morrer em algum momento, que nem nós mesmos sabemos quando será, de que forma será. Em alguns casos até recebemos um aviso prévio, mas, de fato, não sabemos de nada.
O que interessa é que tudo somente terá sentido, se acreditarmos no que somos, para que somos e porque somos.
Essa é a verdade que nos conduzirá.
Sei que pode ser uma utopia, mas viver no mundo ao contrário onde quem sabe o Palhaço poderá ser o Super Herói do Século XXI, como diz Márcio Libar, nos faz pensar neste arquétipo como uma forma de assumirmos nossos erros, nossas fragilidades, nossas fraquezas e de encontrarmos nas nossas sombras nossa fortaleza e tentarmos construir uma sociedade mais humana onde se for ruim para um será ruim para todos.
Hoje, reconheço nos meus dois ofícios a possibilidade da desconstrução das máscaras sociais, que dará ao Ser Humano a liberdade verdadeira de, simplesmente, poder SER.
Ana Maizzena
Lumiar, 03 de setembro de 2009.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Quase um ano depois...
É isso..quase um ano depois estou aqui para contar o que andamos fazendo.
2º semestre de 2008 foi de muito trabalho, participamos do Festival de Inverno Sesc Nova Friburgo e Teresópolis, ficamos em cartaz nos mese de junho e julho no Centro de Arte e no mês da consciência negra com o espetáculo "Los Pixains", esta temporada foi um projeto nosso de doação para a Prefeitura de Nova Friburgo, mais especificamente para Secretátia de Cultura e Educação, com o intuito de proporcionar aos alunos das escolas estaduais e municipais a oportunidade de conhecer um pouco da trajetória de Benjamim de Oliveira.
Quando falamos em doação, é até engraçado..nós artistas..que vivemos da Arte...que dependemos da venda de nossos espetáculos...para sobrevivermos e dependemos desses recursos para investir em nosso trabalho.....em vez de termos o apoio e o reconhecimento de nosso trabalho..que vai além..... porque temos 4 anos de projeto social em Lumiar com o Circo, que contempla os alunos e a comunidade em geral....tudo com recursos próprios...encontramos ainda a capacidade de patrocinar eventos como esse para a prefeitura...Inversão de valores...mas vamos lá...conseguimos que 300 alunos prestigiassem nosso espetáculo..ISSO É O MELHOR!!!!
Conseguimos realizar 1º Encontro Brincante da região de Lumiar..com o apoio do comércio local....onde arrecadamos verba para compra de uma passadeira de 6 metros para treinos de acrobacias de solo...tivemos a presença dos artistas amigos como Dalmo Latini e Beto Grilo e a 4ª apresentação do "Circo de Luz" com o espetáculo - "Sonho de Alice".
Obrigada a todos que ajudaram. Valeu!!!!!
No final de 2008 participamos do evento produzido pela Rede Virtual de Teatro de Rua, Circuito das Artes em Macaé....
Valeu 2008..que venha 2009!
2º semestre de 2008 foi de muito trabalho, participamos do Festival de Inverno Sesc Nova Friburgo e Teresópolis, ficamos em cartaz nos mese de junho e julho no Centro de Arte e no mês da consciência negra com o espetáculo "Los Pixains", esta temporada foi um projeto nosso de doação para a Prefeitura de Nova Friburgo, mais especificamente para Secretátia de Cultura e Educação, com o intuito de proporcionar aos alunos das escolas estaduais e municipais a oportunidade de conhecer um pouco da trajetória de Benjamim de Oliveira.
Quando falamos em doação, é até engraçado..nós artistas..que vivemos da Arte...que dependemos da venda de nossos espetáculos...para sobrevivermos e dependemos desses recursos para investir em nosso trabalho.....em vez de termos o apoio e o reconhecimento de nosso trabalho..que vai além..... porque temos 4 anos de projeto social em Lumiar com o Circo, que contempla os alunos e a comunidade em geral....tudo com recursos próprios...encontramos ainda a capacidade de patrocinar eventos como esse para a prefeitura...Inversão de valores...mas vamos lá...conseguimos que 300 alunos prestigiassem nosso espetáculo..ISSO É O MELHOR!!!!
Conseguimos realizar 1º Encontro Brincante da região de Lumiar..com o apoio do comércio local....onde arrecadamos verba para compra de uma passadeira de 6 metros para treinos de acrobacias de solo...tivemos a presença dos artistas amigos como Dalmo Latini e Beto Grilo e a 4ª apresentação do "Circo de Luz" com o espetáculo - "Sonho de Alice".
Obrigada a todos que ajudaram. Valeu!!!!!
No final de 2008 participamos do evento produzido pela Rede Virtual de Teatro de Rua, Circuito das Artes em Macaé....
Valeu 2008..que venha 2009!
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